A Pescada de Janeiro, vale um carneiro.
Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.
Calças brancas em Janeiro, sinal de pouco dinheiro.
Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro.
Chuva em Janeiro e não frio, dá riqueza no estio.
Comer laranjas em Janeiro, é dar que fazer ao coveiro.
Da flor de Janeiro, ninguém enche o celeiro.
Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.
Em Janeiro saltinho de carneiro.
Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a chorar, se vires nevar, põe-te a cantar.
Em Janeiro uma hora por inteiro e, quem bem olhar, hora e meia há-de achar.
Em Janeiro, cada Ovelha com seu Cordeiro.
Em Janeiro, nem Galgo lebreiro, nem Açor perdigueiro.
Em Janeiro, seca a Ovelha no fumeiro.
Em Janeiro, sete capelos e um sombreiro.
Em Janeiro, um Porco ao sol e outro ao fumeiro.
Goraz de Janeiro vale dinheiro.
Janeiro fora, cresce uma hora.
Janeiro geoso e Fevereiro chuvoso fazem o ano formoso.
Janeiro molhado, se não cria o pão, cria o gado.
Janeiro molhado, se não é bom para o pão, não é mau para o gado.
Janeiro quente, traz o Diabo no ventre.
Janeiro tem uma hora por inteiro.
Luar de Janeiro não tem parceiro; mas lá vem o de Agosto que lhe dá no rosto.
Não há luar como o de Janeiro nem amor como o primeiro.
No minguante de Janeiro, corta o madeiro.
O mês de Agosto será gaiteiro, se for bonito o 1º de Janeiro.
Pintainho de Janeiro, vai com a mãe ao poleiro.
Poda-me em Janeiro, ata-me em Março e verás o que te faço.
Quem em Janeiro lavrar, tem sete pães para o jantar.
Sapato branco em Janeiro é sinal de pouco dinheiro.
Se o sapo canta em Janeiro, guarda a palha no sendeiro.
Se queres ser bom alheiro, planta alhos em Janeiro.
Se queres ser bom milheiro, faz o alqueire em Janeiro.
Seda em Janeiro, ou fantasia ou falta de dinheiro.
Verdura de Janeiro, não vai a palheiro.
Vinho verde em Janeiro, é mortalha no telheiro.
Não há luar como o de Janeiro, nem amor como o primeiro.
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