quinta-feira, 19 de maio de 2011

Maio

PROVÉRBIOS DE MAIO

Maio


A ignorância e o vento são do maior atrevimento.


As favas, Maio as dá, Maio as leva.

Boa cepa, Maio a deita.

Chovam trinta Maios e não chova em Junho.

Em Maio queima-se a cereja ao borralho.

Em Maio, já a velha aquece o palácio.

Em Maio, nem à porta de casa saio.

Em princípio de Maio, corre o Lobo e o Veado.

Fiandeira não ficaste, pois em Maio não fiaste.

Guarda o melhor saio para Maio.

Maio couveiro não é vinhateiro.

Maio frio e Junho quente: bom pão, vinho valente.

Maio hortelão, muita palha e pouco grão.

Maio pardo e ventoso faz o ano formoso.

Não há maior amigo do que Julho com seu trigo.

O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.

Quando Maio chegar, quem não arou tem de arar.

Quanto maior a nau, maior a tormenta.

Quanto mais alto se sobe, maior o trambolhão.

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.

Quem em Maio não merenda, aos finados se encomenda.

Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.

Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.

Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.

ABRIL


PROVÉRBIOS DE ABRIL

Abril


Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Abril, Abril, está cheio o covil.

Em Abril águas mil.

Em Abril queima a velha o carro e o carril.

Em Abril, cada pulga dá mil.

Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.

Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu cuvil.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.

Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.

PROVÉRBIOS DE MARÇO

Março


Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.

Em Março, tanto durmo como faço.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Março duvidoso, S. João farinhoso.

Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.

Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço.

Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.

Poda-me em Janeiro, empa-me em Março e verás o que te faço.

Podar em Março é ser madraço.

Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.

Quando Outubro for erveiro, Guarda para Março o palheiro.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.

Quem poda em Março, vindima no regaço.

Sáveis por S. Marcos (25/04), enchem-se os barcos.

Temporã é a castanha que por Março arrebenta.

PROVÉRBIOS DE MARÇO

Março


Podar em Março é ser madraço.

Em Março, esperam-se as rocas e sacham-se as hortas.

Em Março, tanto durmo como faço.

Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.

Março duvidoso, S. João farinhoso.

Março, marçagão, manhãs de Inverno e tardes de Verão.

Nasce erva em Março, ainda que lhe dêem com um maço.

Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.

Poda-me em Janeiro, limpa-me em Março e verás o que te faço.

Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.

Quando Outubro for erveiro, guarda para Março o palheiro.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.

Quem em Março come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.

Quem poda em Março, vindima no regaço.
Temporã é a castanha que por Março arrebenta.