quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O Afonso está de parabéns!

Querem saber porquê?
Espreitem este trabalho:

https://www.youtube.com/watch?v=40tIUjMyn_Y


Afonso Santos 6º A

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

AS REDES SOCIAIS



As redes sociais não são importantes na minha vida.
        Em primeiro lugar, eu acho que as redes sociais impedem cada ser humano de conviver com os seus familiares e os seus amigos, pois muitas pessoas usam-nas em festivais em vez de conviver e desfrutar do mundo que a vida lhe deu.
        Em segundo lugar, eu acho que as redes sociais “obrigam” as pessoas a estar online demasiadas horas, e assim estas esquecem-se do que se passa à sua volta.
        Em terceiro lugar, eu acho que as redes sociais tornam as pessoas fechadas e assim impedem que estas tenham contacto com o exterior.
        Eu dei estas razões pois observo o que se passa à minha volta, e reparo que em locais públicos é possível ver que há mais pessoas nas redes sociais do que a conviver uns com os outros.
        Concluindo, as redes sociais não são importantes na vida de todas as pessoas.



Rafael Silva, 6ºB, nº 18


O DIA MUNDIAL DO FUTEBOL



O dia Mundial do Futebol ocorre no dia 1 de outubro.
            No dia Mundial do Futebol, as pessoas têm de usar um equipamento de qualquer clube para jogar com outras pessoas.
            Nesse dia, as pessoas têm de ir ao estádio mais próximo da sua habitação para jogar com amigos, familiares e até pessoas desconhecidas.
            Ao entrar no estádio, cada pessoa receberá uma bola e um boné para apreciarem o dia.
            Nesse dia a diversão é garantida pois é desfrutado com bons e fiéis amigos.


 Rafael Silva, 6ºB, nº 18

A minha opinião sobre as redes sociais



Eu gosto das redes sociais. Utilizo o Whatsapp para comunicar com as minhas amigas e com o meu pai, mas não o uso frequentemente. Existem muitas mais redes sociais, como o Facebook, o Twiter, o Instagram, o Youtube, o Tinder, o Skype, o Viber e o Snapchat.
Devemos ter algum cuidado com as redes sociais como por exemplo: não postar nada de que nos possamos arrepender porque esse «post» nunca desaparece verdadeiramente e pode até ser usado prejudicialmente.
No entanto, as redes sociais também têm coisas boas. Por exemplo: podem servir como passatempo, para trocar mensagens e comunicar com as pessoas e algumas coisas mais.
Esta é a minha opinião sobre as redes sociais.

Matilde Joana Vieira Monteiro, nº 15, 6ºB

sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Ser professor: uma MISSÃO impossível?


"Nos países humanos o amor mistura-se muito com palavras equívocas”, como tão bem diz Gonçalo M. Tavares no livro Uma Viagem à Índia. Por amor (ou não) muitos professores se queixam diariamente que os seus alunos não fazem, não estudam, não querem, não se esforçam... Há quem manifeste as suas preocupações com bonomia e peça ajuda com humildade. Há quem o faça com a violência de quem acusa, tal o seu desespero! Inúmeros bons professores exasperam-se, diariamente, porque não conseguem fazer passar a mensagem; porque não conseguem cumprir os programas; porque não sabem mais como preparar os alunos para os exames; porque os seus alunos não se interessam por nada…. E esquecem que “o [seu] desespero não interessa a ninguém. Cada um tem o seu: pessoal e intransmissível”, nas palavras sábias de António Gedeão.Pessoalmente, acredito que "é [sempre] melhor acender uma pequenina vela do que maldizer a escuridão", mas apercebo-me de que raros são os que, em vez de se queixarem, se questionam sobre as razões pelas quais o seu esforço não dá fruto. Por exemplo, nunca ninguém se senta espontaneamente à mesma mesa para reflectir, de boa fé, sobre as razões para tão grande descalabro, muito menos para, em conjunto, encontrar soluções. Nunca ninguém se senta para discutir e analisar o que não funciona, porque não funciona e o que é preciso mudar para que funcione. 
Ninguém assume que, se há culpa de alguém em qualquer “torto” estado de coisas, essa culpa nunca será das crianças, como claramente especifica a “Convenção dos Direitos da Criança” – lembre-se, a propósito, que a mesma define criança como ser humano até aos 18 anos, delegando toda e qualquer responsabilidade no adulto, o que não acontece por acaso. 
E não se diga que se pretende, com isto, reforçar positivamente os comportamentos distorcidos de quem trata certas crianças como “coitadinhas”  porque isso também é subtrair-lhes a dignidade a que têm direito. A questão é a de, tratando-os como iguais, dar-lhes aquilo a que têm direito: meios de atingir o que a generalidade dos seus pares consegue atingir, não deixando de lhes exigir a sua cota parte de esforço no processo da própria aprendizagem.
 Como é possível que um professor (um mestre?) não saiba que há famílias incompetentes, outras demasiado ocupadas em tentar sobreviver, outras onde a desgraça parece não ter fim, outras onde a pobreza mental é franciscana, e que há crianças que acumulam, ao azar de ter nascido nessas famílias, o azar de ter encontrado, no seu percurso escolar, profissionais que, por se demitirem das suas responsabilidades, agravaram de forma irrecuperável a sua situação de inferioridade? Muitas delas acumularam tantos fracassos que, por pura defesa, se rodearam de arame farpado face a quem os fez sentir inferiores e indignos: a escola. A quem cabe solucionar tão grande problema dentro da sala de aula, dentro da escola, na sociedade? Aos miúdos? Aos seus pais incompetentes?
Como é possível que um professor não conheça, ou ignore o primeiro e mais importante dos direitos humanos “todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos ”, e não assuma a sua cota parte de dever, já que é “dotado de razão e de consciência” de agir(…) para com aqueles deserdados “em espírito de fraternidade”, como consigna aquele direito para poder ser concretizado?
A obsessão com o programa, com o exame, com o teste, com as notas é, em determinados contextos, uma obsessão infantil! Se em vez de máquinas que competem conseguirmos destruir o arame farpado e devolver aos lesados da sorte a dignidade a que têm direito já o nosso esforço terá a devida compensação. E não acredito que “dando-lhes diariamente mais do mesmo” consigamos alterar o estado de coisas no que diz respeito a interesse, participação, disciplina- os grandes entraves ao sucesso, habitualmente referidos pela generalidade dos professores…
Desafio um professor que seja a refutar a minha convicção de que em situação de actividade extracurricular, na qual os alunos são envolvidos na qualidade de actores, e não de espectadores como em sala de aula, na qual têm um papel a desempenhar e se sentem úteis, importantes até, o equilíbrio entre os alunos é muito mais elevado e as aprendizagens muito menos penosas e mais eficazes. Se assim é, por que razão se fecham cada vez mais as portas das salas de aulas e é cada vez mais difícil mobilizar pessoas para actividades de cariz interdisciplinar, tão maltratadas por quem devia pedi-las, exigi-las até, pelo tempo e trabalho que poupam, tendo em conta que há tantos temas que são comuns a várias disciplinas e que tratá-los globalmente sob diversas perspectivas é seguramente muito mais interessante do que repeti-los até à exaustão nas diversas disciplinas até que deixem de fazer sentido.

Texto enviado ao Conselho Pedagógico do Agrupamento em Outubro de 2015